"Vidas secas"
Graciliano Ramos
A obra é inspirada em muitas histórias que Graciliano acompanhou na infância sobre a vida de retirantes. Nesta história, o pai de família Fabiano e a cadela Baleia são considerados dois dos personagens mais famosos da literatura brasileira.[3]
Escrito em terceira pessoa, Graciliano não focaliza os efeitos do flagelo da seca através da crítica, mas em narrar a fuga da família, a desonestidade do patrão e arbitrariedade da classe dominante, impossibilitada de adquirir o mínimo de sobrevivência.[4]
Vidas Secas é uma narrativa regionalista ligada à fase literária do Modernismo. É uma produção crítica repleta de marcas marxistas que se destacam no decorrer do contexto político-social. Graciliano Ramos cria uma fantasmagórica realidade encontrada no interior do nordeste brasileiro, sob a imagem do homem quase bicho, massacrado pelas agruras de uma natureza insólita e de uma sociedade e um governo injusto.
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