segunda-feira, 23 de setembro de 2013

MOMENTO LITERÁRIO


MOMENTO LITERÁRIO


MONTE CASTELO: RENATO RUSSO

Monte Castelo

Legião Urbana

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.



Fernando Pessoa
Frases - http://kdfrases.com






quarta-feira, 18 de setembro de 2013

AS DIFERENÇAS


AS  DIFERENÇAS!


AS DIFERENÇAS!


http://www.youtube.com/watch?v=qDE4c8S4xkI

Ruth  Rocha :BOM DIA  TODAS AS CORES




1- Qual a importância das escolhas?
2- O que implica em ser diferente de acordo com o vídeo?
3- Escreva a partir do vídeo  , utilize a argumentação









REFLEXÃO : ACREDITAR NOS SONHOS





                    REFLEXÃO : SER DIFERENTE


       1-ACREDITAR NOS SONHOS  




http://www.youtube.c



om/watch?v=o3SozyMA3KI



                            2-FAÇA A DIFERENÇA !


A história de Will Smith




3- DECISÕES


Atividade: Estrutura textual  Dissertação

Assista aos vídeos e escreva a respeito: Dê um título , utilize no máximo 20 linhas

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

USO DOS PORQUÊS



USO DOS PORQUÊS







Canto, porém canto

Canto sacia. Vou dizer o quanto.
Por que o espanto? Canto sem porquê.
Canto só por poesia, por encanto,
Quando, no entanto, o pranto ida se vê.

Canto por alegria. Por nem tanto,
Eu canto o desencanto e ninguém crê
Que esperanto do amor é mesmo o canto,
Enquanto o canto não me traz você.

Um santo, um dia, ouviu do passarinho
Cura para os quebrantos da paixão
E se encantou, portanto, fez canção.

Dela, levanto o manto, hoje, sozinho,
Prá que o meu canto caiba num cantinho
Deste recanto seu, seu coração.
Bernado Trancoso    ORAÇÕES SUBORDINADAS
Período composto por subordinação
No período composto por subordinação sempre aparecem dois tipos de oração: oração principal e oração subordinada.
O período:
Todos esperam sua volta
É um período simples, pois apresenta uma única oração. Nele podemos identificar:
Todos (suj.) esperam (v.t.dir.) sua volta.(obj. direto)
Se transformarmos o período simples acima em um período composto, teremos:
Todos esperam que você volte.
1ª oração: Todos esperam2ª oração: que você volte
Nesse período, a 1ª oração apresenta o sujeito todos e o verbo transitivo direto esperam, mas não apresenta o objeto direto de esperam. Por isso, a 2ª oração é que tem de funcionar como objeto direto do verbo da 1ª oração.
Verificamos, então, que:
I. a 1ª oração não exerce, no período acima, nenhuma função sintática. Por esse motivo ela é chamada de oração principal.
II.
 a 2ª oração depende da 1ª, serve de termo (objeto direto) da 1ª e completa-lhe o sentido. Por esse motivo, a 2ª oração é chamada de oração subordinada.
Resumindo:
Oração principal: é um tipo de oração que no período não exerce nenhuma função sintática e tem associada a si uma oração subordinada.
Oração subordinada: é toda oração que se associa a uma oração principal e exerce uma função sintática (sujeito, objeto, adjunto adverbial etc.) em relação à oração principal.
As orações subordinadas classificam-se, de acordo com seu valor ou função, em:

Orações subordinadas substantivas (oss)

Inicialmente, diga-se que são aquelas orações subordinadas que exercem as seguintes funções: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto, exemplos:
Insinuou nada conhecer.
Pediu que se fizesse silêncio
As orações subordinadas substantivas podem ser de seis espécies:
1ª Subjetivas: são aquelas que exercem a função de sujeito em relação a outra oração. Exemplos:
Importa estudar continuamente
Sabe-se que a situação econômico-financeira ainda vai ficar pior.
Convém que não saias da classe.
Facilita encontrar o sujeito de uma oração interrogar o verbo da oração:
Importa o que?; o que se sabe?; o que convém?
2ª Objetivas diretas: são aquelas que exercem a função de objeto direto de outra oração.
Informamos que os alunos sairão pela porta dos fundos.
Amaral não sabia como realizar o sorteio.
Responda se conhece o novo time do Flamengo.
Olha como tudo terminou bem!
Penso que eles viajarão amanhã cedo.
Temo que Marcos saia ferido.
Pedi que saíssem da sala.
Vi-o correr.
Observa-se que o objeto direto é identificado da seguinte maneira: quem confia, confia em alguma coisa; quem sabe, sabe de alguma coisa; quem espera, espera alguma coisa; e assim por diante.
As locuções tenho medo, estou com esperança sou de opiniãoou ele é de opinião têm força transitiva direta, isto é, são equivalentes a verbos transitivos diretos: temer, esperar, opinar. Se estas expressões vierem acompanhadas de preposição de antes da conjunçãoque, as orações já não serão objetivas diretas, mas completivas nominais:
Tenho medo de que ele não resista ao interrogatório.
Estou com esperança de que ele saia vitorioso.
Estou com receio de que não ocorra o jogo.

domingo, 1 de setembro de 2013

Paródia e Paráfrase

PARÁFRASE
A Paráfrase é um texto que procura tornar mais claro e objetivo aquilo que se disse em outro texto. Portanto, é sempre a reescritura de um texto já existente, uma espécie de ‘tradução’ dentro da própria língua.
O autor da paráfrase deve demonstrar que entendeu claramente a ideia do texto. Além disso, são exigências de uma boa paráfrase:
1.      Utilizar a mesma ordem de idéias que aparece no texto original.
2.    Não omitir nenhuma informação essencial.
3.    Não fazer qualquer comentário acerca do que se diz no texto original.
4.    Utilizar construções que não sejam uma simples repetição daquelas que estão no original e, sempre que possível, um vocabulário também diferente.
Exemplo:
 Texto Original

Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).

Paráfrase

Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”)




PARÓDIA

 paródia tem como elemento principal, na maioria das vezes, a comédia, ou seja, a partir da estrutura de um poema, música, filme, obras de arte ou qualquer gênero que tenha um enredo que possa ser modificado. Mantém-se o esqueleto, isto é, características que remetam à produção original, como por exemplo o ritmo – no caso de canções – mas modifica-se o sentido. Com cunho, em muitos casos, cômico, provocativo e/ou retratação de algum tema que esteja em alta no contexto abordado (Brasil, mundo política, esporte, entre outros).
Paródia da Bom Bril.
Paródia da Bom Bril.
O novo contexto empregado à estrutura do que já existia passa por um processo de intertextualização  para o leitor, ouvinte, espectador. Para compreender a intenção da paródia, às vezes, é necessário um pré-conhecimento do objeto inicial, por isso, em geral, opta-se por parodiar obras que sejam conhecidas pelo público a ser atingido.
Utilizada também em propagandas, a paródia é um meio de familiarizar o produto em questão com as pessoas alvo. É o caso da lã de aço “Assolan”, que em seus comerciais televisivos parodia músicas de alguns grupos e/ou cantores que estão na mídia, isto é, canções que, normalmente, a sociedade já ouviu e, com isso, mantendo o ritmo e mudando a letra, os espectadores gravam consciente ou inconscientemente os trocadilhos e acabam adquirindo determinado item.
Retornando à marca “Assolan”, sua reformulação em cima de “Festa no apê – Latino” foi a seguinte:
Original
“Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bundalelê …
…Chega aí, pode entrar, quem ta aqui, ta em casa
é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bundalelê …”
Paródia
“A família não para de crescer, usou, passou, limpou, é Assolan fenômeno
Lã de aço, têm esponjas, panos multiuso, saponáceos
Hoje é festa na casa e no apê, usou, passou, limpou, é Assolan fenômeno (bis)”
Esse gênero textual até encontra um lugar em meio às leis brasileiras, que diz o seguinte: “Segundo a lei brasileira sobre direitos autorais, Lei 9.610/98 Art. 47. São livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito”. Essa permissão deve existir em função de a paródia ter se tornado uma ferramenta usada em muitos meios e profissões com os mais variados fins.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paródia
http://www.youtube.com/watch?v=oTgOchYHYDU
http://letras.terra.com.br/latino/101382/