quarta-feira, 28 de agosto de 2013

PROJETO DE TEXTO DISSERTATIVO


ATIVIDADE :REFORMULAÇÃO/ESTLIZAÇÃO

 

 

DISSERTAÇÃO

PROJETO DE TEXTO DISSERTATIVO (PÁGINA 10)

 

A)OBSERVE , RELEIA, TEXTOS: 1,2 E 3 DA APOSTILA

 

TEMA : TRABALHO

 

B) DE UM TÍTULO:

 

TEMA CENTRAL
 
 
 
TESE
 
 
TERMOS QUE VOU DEFINIR NO TEXTO
 
 
ARGUMENTO
PRINCIPAL
 
ARGUMENTO
SECUNDÁRIO
 
 
ARGUMENTO
TERCIÁRIO
 
 
EXEMPLO(S)QUE
COMPROVE(M) 0S ARGUMENTOS
 
 
OUTRAS IDEIAS QUE DESEJO APROVEITAR PARA O TEXTO
 

 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

PARNASIANISMO E ROMANTISMO

NOVA CANÇÃO DO EXÍLIO .CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
PARNASIANISMO
Introdução

A Parnasianismo foi um movimento literário que surgiu na França, na metade do século XIX e se desenvolveu na literatura europeia, chegando ao Brasil. Esta escola literária foi uma oposição ao romantismo, pois representou a valorização da ciência e do positivismo.

O nome parnasianismo surgiu na França e deriva do termo "Parnaso", que na mitologia grega era o monte do deus Apólo e das musas da poesia. Na França, os poetas parnasianos que mais se destacaram foram: Théophile Gautier, Leconte de Lisle, Théodore de Banville e José Maria de Heredia.

Características do Parnasianismo

- Objetividade no tratamento dos temas abordados. O escritor parnasiano trata os temas baseando na realidade, deixando de lado o subjetivismo e a emoção;

- Impessoalidade: a visão do escritor não interfere na abordagem dos fatos;

- Valorização da estética e busca da perfeição. A poesia é valorizada por sua beleza em sí e, portanto, deve ser perfeita do ponto de vista estético;

- O poeta evita a utilização de palavras da mesma classe gramatical em suas poesias, buscando tornar as rimas esteticamente ricas;

- Uso de linguagem rebuscada e vocabulário culto;

- Temas da mitologia grega e da cultura clássica são muito frequentes nas poesias parnasianas;

- Preferência pelos sonetos;

- Valorização da metrificação: o mesmo número de sílabas poéticas é usado em cada verso;

- Uso e valorização da descrição das cenas e objetos.


Parnasianismo no Brasil

No Brasil, o parnasianismo chegou na segunda metade do século XIX e teve força até o movimento modernista (Semana de Arte Moderna de 1922).

Os principais representantes do parnasianismo brasileiro foram:

- Alberto de Oliveira. Obras principais: Meridionais (1884), Versos e Rimas (1895), Poesias (1900), Céu, Terra e Mar (1914), O Culto da Forma na Poesia Brasileira (1916).

- Raimundo Correia. Obras principais: Primeiros Sonhos (1879), Sinfonias(1883), Versos e Versões(1887), Aleluias(1891), Poesias(1898).

- Olavo Bilac. Obras principais: Poesias (1888), Crônicas e novelas (1894), Crítica e fantasia (1904), Conferências literárias (1906), Dicionário de rimas (1913), Tratado de versificação (1910), Ironia e piedade, crônicas (1916), Tarde (1919).

- Francisca Júlia. Obras principais: Mármores (1895), Livro da Infância (1899), Esfínges (1903), Alma Infantil (1912).

- Vicente de Carvalho. Obras principais: Ardentias (1885), Relicário (1888), Rosa, rosa de amor (1902), Poemas e canções, (1908), Versos da mocidade (1909), Páginas soltas (1911), A voz dos sinos, (1916).

* Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia formaram a chamada "Tríade
Parnasiana".


Olavo Bilac
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Último texto
Nel mezzo del camim...
Olavo Bilac

Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E alma de sonhos povoada eu tinha...

E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.

Hoje segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.

E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.




Olavo Bilac, além de poeta parnasiano, cronista, contista, conferencista e autor de livros didáticos, deixou também na imprensa do tempo do Império e dos primeiros anos da República vasta colaboração humorística e satírica, assinada com os mais variados pseudônimos, entre os quais os de Fantásio, Puck, Flamínio, Belial, Tartarin-Le Songeur, Otávio Vilar, etc., assinando, em outras vezes, o seu próprio nome. Nascido no Rio de Janeiro a 16 de dezembro de 1865, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, em que ocupou a cadeira nº. 15, que tem Gonçalves Dias por patrono. No seu principal livro, "Poesias", incluiu Bilac alguns sonetos satíricos , sob o título de "Os Monstros". Escreveu livros em colaboração com Coelho Neto, Manuel Bonfim e Guimarães Passos, sendo que, com este último, o volume intitulado "Pimentões", de versos humorísticos.

Os versos acima foram extraídos do livro "Poesias", Ediouro - Rio de Janeiro, 1978.
ROMANTISMO
O Romantismo foi um movimento artístico ocorrido na Europa por volta de 1800, que representa as mudanças no plano individual, destacando a personalidade, sensibilidade, emoção e os valores interiores.
Atingiu primeiro a literatura e a filosofia, para depois se expressar através das artes plásticas. A literatura romântica , abarcando a épica e a lírica, do teatro ao romance, foi um movimento de vaguarda e que teve grande repercussão na formação da sociedade da época, ao contrário das artes plásticas, que desempenharam um papel menos vanguardista.
A arte romântica se opôs ao racionalismo da época da Revoluçao Francesa e de seus ideais, propondo a elevação dos sentimentos acima do pensamento. Curiosamente, não se pode falar de uma estética tipicamente romântica, visto que nenhum dos artistas se afastou completamente do academicismo, mas sim de uma homogeneidade conceitual pela temática das obras.
A podução artística romântica reforçou o individualismo na medidade em que baseou-se em valores emocionais subjetivos emuitas vezes imaginários, tomando como modelo os dramas amorosos e as lendas heróicas medievais, a partir dos quais revalorizou os conceitos de pátria e república. Papel especial desempenharam a morte heróica na guerra e o suicídio por amor.

PINTURA

A pintura foi o ramo das artes plásticas mais significativo, foi ela o veículo que consolidaria definitivamente o ideal de uma época, utilizando-se de temas dramitico-sentimentais inspirados pela literatura e pela História. Procura-se no conteúdo, mais do que os valores de arte, os efeitos emotivos, destacando principalmente a pintura histórica e em menos grau a pintura sagrada.
Romantismo
Novamente a revolução Francesa e seus desdobramentos servem de inspiração; agora para uma arte dramática como pode ser percebida em Delacroix e Goya. Podemos dizer que este último, manifestou uma tendência mais politizada do romântismo, exceção para a época e que tornou-se valorizada no século XX.
As cores se libertaram e fortaleceram, dando a impressão, às vezes, de serem mais importantes que o próprio conteúdo da obra. A paisagem passou a desempenhar o papel principal, não mais como cenário da composição, mas em estreita relação com os personagens das obras e como seu meio de expressão.
O Romantismo foi marcado pelo amor a natureza livre e autêntica, pela aquisição de uma sensibilidade poética pela paisagem, valorizada pela profusão de cores, refletindo assim o estado de espírito do autor.
Na França e na Espanha, o Romantismo produziu uma pintura de grande força narrativa e de um ousado cromatismo, ao mesmo tempo dramático e tenebroso. É o caso dos quadros das matanças de Delacroix, ou do Colosso de Goya, que antecipou, de certa forma, a pincelada truncada do impressionismo.

ARQUITETURA

A arquitetura do Romantismo foi marcada por elementos contraditórios, fazendo dessa forma de expressão algo menos expressivo. O final do século XVIII e inicio do XIX forma marcados por um conjunto de transformações, envolvendo a industrilaização, valorizando e rearranjando a vida urbana. A arquitetura da época reflete essas mudanças; novos materiais foram utilizados como o ferro e depois o aço.
Ao mesmo tempo, as igrejas e os castelos fora dos limites urbanos, conservaram algumas característica de outros períodos, como o gótico e o clássico. Esse reaparecimento de estilos mais antigos teve relação com a recuperação da identidade nacional.
A urbanização na Europa determinou a construção de edifícios públicos e de edifícios de aluguel para a média e alta burguesia, sem exigências estéticas, preocupadas apenas com com o maior rendimento da exploração, e portanto esqueceu-se do fim último da arquitetura, abandonando as classes menos favorecidas em bairros cujas condições eram calamitosas.
Entre os arquitetos mais reconhecidos desse período historicista ou eclético, deve-se mencionar Garnier, responsável pelo teatro da Ópera de Paris; Barry e Puguin, que reconstruíram o Parlamento de Londres; e Waesemann, na Alemanha, responsável pelo distrito neogótico de Berlim. Na Espanha deu-se um renascimento curioso da arte mudéjar na construção de conventos e igrejas, e na Inglaterra surgiu o chamado neogótico hindu. Este último, em alguns casos, revelou mais mau gosto do que arte.

ESCULTURA

A escultura romântica não brilhou exatamente pela sua originalidade, nem tampouco pela maestria de seus artistas. Talvez se possa pensar nesse período como um momento de calma necessário antes da batalha que depois viriam a travar o impressionismo e as vanguardas modernas. Do ponto de vista funcional, a escultura romântica não se afastou dos monumentos funerários, da estátua eqüestre e da decoração arquitetônica, num estilo indefinido a meio caminho entre o classicismo e o barroco.
A grande novidade temática da escultura romântica foi a representação de animais de terras exóticas em cenas de caça ou de luta encarniçada, no melhor estilo das cenas de Rubens. Não se abandonaram os motivos heróicos e as homenagens solenes na forma de estátuas superdimensionadas de reis e militares. Em compensação, tornou-se mais rara a temática religiosa. Os mais destacados escultores desse período foram Rude e Barye, na França, Bartolini, na Itália, e Kiss, na Alemanha.
Fonte: www.olharliterario.hpg.ig.com.br

domingo, 4 de agosto de 2013

ESTRUTURA TEXTUAL : SONETO



SONETO DE FIDELIDADE : VINICIUS DE MORAIS





Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.
Conheça a vida e a obra do autor em "Biografias".



  

CONHECENDO O GÊNERO  TEXTUAL: SONETO

É denominado soneto o gênero lírico de origem italiana. Seu nome deriva do termo franco-provençal “sonet”, diminutivo de “suono” (som, melodia), que por sua vez, tem origem na palavra latina “sonus”. Sua criação é geralmente atribuída a Francesco Petrarca, humanista do século XIV, mas hoje já se sabe que tal forma é pelo menos um século mais antiga, já praticada por Giacomo de Lentino (1210 – 1260). Embora controversa, a teoria mais aceita atualmente é que de Lentino tenha elaborado uma forma estilizada baseando-se na poesia popular de sua terra, a Sicília. O soneto é composto por dois quartetos e dois tercetos, ou seja, quatro estrofes (conjuntos de versos), sendo que as duas primeiras devem conter quatro versos e as duas últimas três, num total de catorze versos. No soneto dito petrarquiano ou regular, as rimas estão organizadas em abba abba cdc (cde) dcd (cde), mas já no período do Renascimento, diversas variações estavam em prática.

O primeiro ponto importante da estrutura do soneto é a métrica. Cada um dos catorze versos devem possuir a mesma métrica, o que significa que devem apresentar o mesmo número de sílabas poéticas. O soneto é composto geralmente por dez sílabas poéticas em cada verso, mas alguns apresentam versos de doze sílabas poéticas, os chamados dodecassílabos ou alexandrinos.

O próximo ponto na composição do soneto é a ordem em que os versos apresentam rimas, ou o posicionamento das rimas. Para os quartetos, são três as formas principais de posicionamento:

  • rimas entrelaçadas ou opostas – abba – o primeiro verso rima com o quarto, e o segundo com o terceiro.
  • rimas alternadas – abab – o primeiro verso rima com o terceiro, e o segundo rima com o quarto.
  • rimas emparelhadas – aabb – o primeiro verso rima com o segundo e o terceiro rima com o quarto.

Finalmente, outro conceito que é tratado dentro de um soneto é a sonoridade, ou seja, o posicionamento das sílabas tônicas (ou fortes) em cada um dos versos. Uma vez combinadas, tais sílabas fazem com que o soneto assuma uma dinâmica melódica, aproximando-se da melodia de uma canção.

Sob esse aspecto, o verso decassílabo recebe duas classificações:

  • heróico – trata-se do decassílabo com sílabas tônicas nas posições 6 e 10.
  • sáfico – é o decassílabo cujas sílabas tônicas se encontram nas posições 4, 8 e 10.




VIA LÁCTEA (SONETO XIII) de Olavo Bilac –
 Poema/ questões objetivas/
VIA LÁCTEA
Soneto XIII
Olavo Bilac
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”
E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.”

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
01. O eu lírico do poema dirige-se em versos
a) ao leitor b) as estrelas c) a um amigo d) a Via Láctea
02. “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo/ Perdeste o senso!” os versos em destaque expressam
a) uma censura b) uma sugestão c) uma proibição d) uma indagação
03. De acordo com o eu lírico, para comunicar-se com as estrelas é necessário
a) perder o senso
b) abrir as janelas
c) acordar durante a noite
d) estar amando.
04. O verso “Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,” revela
a) uma postura racional do eu lírico.
b) o predomínio da emoção sobre a razão do eu lírico.
c) uma contenção de sentimentos por parte do eu lírico.
d) um comportamento desprendido por parte do eu lírico.
05. “... Pois só quem ama pode ter ouvido/Capaz de ouvir e de entender estrelas.” os versos destacados apresentam
a) uma conseqüência
 b) um conselho
 c) uma explicação
 d) uma crítica
06. “Tresloucado amigo!/Que conversas com elas? Que sentido/Tem o que dizem, quando estão contigo?”
o uso de aspas nesses versos indica
a) reprodução de uma fala.
b) presença de gíria.
c) existência de uma crítica.
d) utilização de ironia.



 
 









sábado, 3 de agosto de 2013

PREPARAÇÃO PARA : O ENEM , VESTIBULAR E CONCURSOS
                 Exercícios com a nova ortografia
1.Assinale a alternativa INCORRETA, segundo o novo acordo ortográfico.
a) idéia
b) herói
c) pólen
d) Grajaú
e) princípios
2. Assinale a alternativa correta:
a) Eles vêem
b) Eles veêm
c) Eles Lêem
d) Eles veem
e) Eles têem
3.Leia o texto abaixo, cuja acentuação foi omitida:
“Todas as pessoas que tem muito poder acabam só. Outras que
não tem nada são as que veem o mundo de outra maneira, com mais carinho e cuidado com o próximo.” Assinale a opção correta:
a) Na linha 1, deve ser colocado um acento agudo.
b) Nas linhas 1 e 2, devem ser colocados dois acentos agudos e um circunflexo.
c) Na linha 2, devem ser colocados dois acentos agudos.
d) Na linha 1, deve ser colocado um acento circunflexo.
e) Nas linhas 1 e 2, devem ser colocados dois acentos agudos.
4. Considerando-se as palavras família, ônibus, constrói, feiura e pára assinale a única descrição quanto à acentuação que não se refere a uma delas:
a) A palavra é acentuada porque é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.
b) A palavra é acentuada porque é uma proparoxítona.
c) A palavra não é acentuada por conter i tônico depois de um ditongo.
d) A palavra é acentuada porque é uma oxítona terminada em ditongo aberto.
e) A palavra é acentuada porque é um diferencial de tonicidade.
5. Assinale a alternativa CORRETA, segundo o novo acordo ortográfico:
“O pronunciamento do parlamentar na _____________da peça de teatro teve repercussão na impressa, de modo que o outro Deputado, ao desembarcar do seu _____________ rumo à cidade de _____________, no estado do _____________ também falou sobre o assunto: Os que ________________ jornais saberão do que estou falando”
a) Estréia – vôo – Parnaíba – Piauí – lêem
b) Estreia – vôo – Parnaiba – Piaui – lêem
c) Estreia – voo – Parnaíba – Piaui – leem
d) Estreia – voo – Parnaíba – Piauí – leem
e) Estreia – voo – Parnaíba – Piauí – lêem
6. Das palavras seguintes, há uma em que a grafia está errada. Assinale o item em que isto ocorre:
a) girassol – pontapé –paraquedas
b) ex-presidente – subumano – além-mar
c) superinteressante – superamigo – interescolar
d) circum-navegação – pan-americano – interestadual
e) superresistente – superinteressante – anti-inflamatório
7.Assinale, nas séries que se seguem, aquela em que pelo menos uma palavra apresenta erro de grafia:
a) hipermercado – intermunicipal – superproteção
b) anti-higiênico – coerdeiro – sobre-humano
c) super-homem – autoescola – infra-estrutura
d) infraestrutura – anteontem – autoestrada.
e) semiaberto – anteontem – autoestrada.



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Revendo : referente ao primeiro semestre

REVENDO = REFERENTE AO PRIMEIRO SEMESTRE
Quaresma, de Lima Barreto
 (UNIVEST) Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, é
a) a narrativa da vida e morte de um funcionário humilde conformado com a realidade social do seu tempo.
b) uma autobiografia em que a personagem-título expõe sua insatisfação com relação a burocracia carioca.
c) o relato das aventuras de um nacionalista ingênuo e fanático que lidera um grupo de oposição no início da República.
d) um livro de memórias em que o personagem-título, através de um artifício narrativo, conta as atribulações de sua vida até a hora da morte.
e) a história de um nacionalista fanático que, quixotescamente, tenta resolver sozinho os males sociais de seu tempo.

2. (PUC) Da personagem que dá título ao romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, podemos afirmar que
a) foi um nacionalista extremado, mas nunca estudou com afinco as coisas brasileiras.
b) perpetrou seu suicídio, porque se sentia decepcionado com a realidade brasileira.
c) defendeu os valores nacionais, brigou por eles a vida toda e foi condenado à morte injustamente por valores que defendia.
d) foi considerado traidor da pátria, porque participou da conspiração contra Floriano Peixoto.
e) era um louco e, por isso, não foi levado a sério pelas pessoas que o cercavam.

3. (FUVEST) No romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, o nacionalismo exaltado e delirante da personagem principal motiva seu engajamento em três diferentes projetos, que objetivam “reformar” o país. Esses projetos visam, sucessivamente, aos seguintes setores da vida nacional:
a) escolar, agrícola e militar;
b) lingüístico, industrial, e militar;
c) cultural, agrícola e político;
d) lingüístico, político e militar;
e) cultura, industrial e político.

4. (PUC) Associe as obras pré-modernistas (primeira coluna) aos respectivos fragmentos a elaspertencentes (segunda coluna).
I. Triste Fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto)
II. Os Sertões (Euclides da Cunha)
III. Lendas do Sul (Simões Lopes Neto)
( ) “Canudos não se rendeu. Exemplo único emtoda a história, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimosdefensores, que todos morreram.”
( ) “Foi assim e por isso que os homens, quando pela primeira vez viram a boiguaçu tão demudada, não a conheceram mais. Não conheceram e julgando que era outra, muito outra, chamam-na desde então de boitatá cobra de fogo, boitatá, a boitatá!”
( ) “Desde moço, aí pelos vinte anos, o amor da Pátria tomou-o todo inteiro. (...) estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais, na sua história, na sua geografia, na sua literatura e na sua política.”
A seqüência correta, de cima para baixo, na segunda coluna, é
a) II – III – I
b) III – II – I
c) I – II – III
d) II – I – III
e) I – III – II

5. (UFF)
TEXTO I
CANÇÃO DO EXÍLIO
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho –, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras
Onde canta o sabiá.
DIAS, Antonio Gonçalves. Poesia completa e prosa escolhida. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1959, p.103

Atividade de recuperação


ATIVIDADE
    DE
RECUPERAÇÃO

                            ANÁLISE DE TEXTO

1. (UFU) Leia e compare os textos seguintes.

Estou no hospício ou, melhor, em várias dependências dele, desde o dia 25 do mês passado. (...) Eu sou dado ao maravilhoso, ao fantástico, ao hipersensível; nunca, por mais que quisesse, pude ter uma concepção mecânica, rígida do Universo e de nós mesmos. No último, no fim do homem e do mundo, há mistério e eu creio nele. (...) O que há em mim, meu Deus? Loucura? Quem sabe lá? (...) Que dizer da loucura? Mergulhado no meio de quase duas dezenas de loucos, não se tem absolutamente uma impressão geral dela. (Lima Barreto. Diário do hospício)



E essa mudança não começa, não se sente quando começa e quase nunca acaba. Com o seu padrinho, como fora? A princípio, aquele requerimento... mas que era aquilo? Um capricho, uma fantasia, coisa sem importância, uma idéia de velho sem conseqüência. Depois, aquele ofício? Não tinha importância, uma simples distração, coisa que acontece a cada passo... E enfim? A loucura declarada, a torva e irônica loucura que nos tira a nossa alma e põe uma outra, que nos rebaixa... (Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma)


Assinale a alternativa correta:

1) Sem a experiência pessoal de Lima Barreto sobre a loucura, o autor não teria elementos suficientes para compor sua personagem nem para refletir sobre o tema.
2) Em ambos os textos, os narradores crêem que o universo e o homem estão sujeitos a uma ordem supra-sensível, misteriosa, que impede a demarcação exata da lucidez e da loucura.
3) Seguindo padrões estabelecidos, a personagem Quaresma pauta-se por uma conduta racional e objetiva, comportamento esse positivista, que a leva à loucura.
4) Ainda que não saiba definir a loucura, Lima Barreto faz uma exaltação dela, por meio de sua vida e da personagem Quaresma.

ANÁLISE DE VIDAS SECAS


ANÁLISE  DE VIDAS SECAS

Romance publicado em 1938, retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. A obra pertence à segunda fase modernista, conhecida como regionalista, e é qualificada como uma das mais bem-sucedidas criações da época.
O estilo seco de Graciliano Ramos, que se expressa principalmente por meio do uso econômico dos adjetivos, parece transmitir a aridez do ambiente e seus efeitos sobre as pessoas que ali estão.

A estética da seca

"Vidas Secas" é um dos maiores expoentes da segunda fase modernista, a do regionalismo. O diferencial desse livro para os demais da época é o apuro técnico do autor. Graciliano Ramos, ao explorar a temática regionalista, utiliza vários expedientes formais – discurso indireto livre, narrativa não-linear, nomes dos personagens – que confirmam literariamente a denúncia das mazelas sociais.
O livro consegue desde o título mostrar a desumanização que a seca promove nos personagens, cuja expressão verbal é tão estéril quanto o solo castigado da região. A miséria causada pela seca, como elemento natural, soma-se à miséria imposta pela influência social, representada pela exploração dos ricos proprietários da região.
Os retirantes, como o próprio nome indica, estão alijados da possibilidade de continuar a viver no espaço que ocupavam. São, portanto, obrigados a retirar-se para outros lugares. Uma das implicações dessa vida nômade dos sertanejos é a fragmentação temporal e espacial.
Graciliano Ramos conseguiu captar essa fragmentação na estrutura de Vidas Secas ao utilizar um método de composição que rompia com a linearidade temporal, costumeira nos romances do século XIX.
A proposital falta de linearidade, ou seja, de capítulos que se ligam temporalmente, por relações de causa e de consequência, dá aos 13 capítulos de Vidas Secas uma autonomia que permite, até mesmo, a leitura de cada um de forma independente.

Narrador
A escolha do foco narrativo em terceira pessoa é emblemática, uma vez que esse é o único livro em que Graciliano Ramos utilizou tal recurso. Trata-se, na verdade, de uma necessidade da narrativa, para que fosse mantida a verossimilhança da obra. Por causa da paupérrima articulação verbal dos personagens, reflexo das adversidades naturais e sociais que os afligem, nenhum parece capacitado a assumir o posto de narrador.
O autor utilizou também o discurso indireto livre, forma híbrida em que as falas dos personagens se mesclam ao discurso do narrador em terceira pessoa. Essa foi a solução para que a voz dos marginalizados pudesse participar da narração sem que tivessem de arcar com a responsabilidade de conduzir de forma integral a narrativa.

Espaço
A narrativa é ambientada no sertão, região marcada pelas chuvas escassas e irregulares. Essa falta de chuva – somada a uma política de descaso do governo com os investimentos sociais – transforma a paisagem em ambiente inóspito e hostil.
Inverno, na região, é o nome dado à época de chuvas, em que a esperança sertaneja floresce. O sonho de uma existência menos árida e miserável esboça-se no horizonte e dura até as chuvas cessarem e a seca retornar implacável. No romance, essa esperança aparece no capítulo “Inverno”, em que Fabiano alimenta a expectativa de uma vida melhor, mais digna.
O retorno à visão marcada pela falta de perspectivas recomeça com o fim das chuvas, com o fim da esperança. Na obra, pode-se apontar, também, para dois recortes espaciais: o ambiente rural e o urbano. A relevância desse recorte se deve às sensações de adequação ou inadequação dos personagens em um ou outro espaço.
Fabiano consegue, apesar da miséria presente, dominar o ambiente rural. Incapaz de se comunicar, o personagem, desempenhando a solitária função de vaqueiro, não sente tanto as consequências de seu laconismo. Além disso, conhece as técnicas de sua profissão, o que lhe dá uma sensação de utilidade e permite que goze até de certa dignidade. A passagem em que seu filho o admira ao vê-lo trabalhando deixa claro isso. Na cidade, porém, Fabiano vivencia, a cada nova experiência, o sentimento de inadequação. Os capítulos “Festa” e “Cadeia” ilustram bem essa sensação.

Tempo
Além da falta de linearidade do tempo, em "Vidas Secas" há nítida valorização do tempo psicológico, em detrimento do cronológico. Essa opção do narrador de ocultar os marcadores temporais tem como principal consequência o distanciamento dos personagens da ordenação civilizada do tempo.
Dessa forma, nota-se que a ausência de uma marcação cronológica temporal serve, enquanto elemento estrutural, como mais uma forma de evidenciar a exclusão dos personagens. Por outro lado, a valorização do tempo psicológico na narrativa faz com que as angústias dos personagens fiquem mais próximas do leitor, que as percebe com muito mais intensidade.

Comentário do Professor
"Vidas Secas" é um romance cíclico. São 13 capítulos independentes que contam a retirada de uma família. Inicia-se com uma mudança e termina com a fuga.

A família é composta pelo pai – Fabiano – que quase não fala, não sabe que é branco e não sabe ler nem escrever. Sinhá Vitória, mulata esperta que sabia fazer contas com os grãos, Menino mais velho que queria saber ler e queria o significado da palavra Inferno. Menino mais novo, queria ser um vaqueiro como o pai. Cadela Baleia, a mais humana das personagens e um papagaio que não falava, só latia porque era o único som que escutava.


REVISÃO DO 1º SEMESTRE - 3º ANOS - "Revendo Canudos"

Revendo Canudos